Reúne, entre depoimentos e reflexões, 38 cartas escritas por Yvonne Pereira e destinadas a alguns confrades, dentre eles Domério de Oliveira e Dora Incontri, além de uma entrevista concedida por Yvonne, no plano espiritual, ao Espírito Samuel Bulamarck, psicografada por Lindomar Coutinho da Silva. Em diversos momentos, sobretudo ao tratar de delicados assuntos doutrinários, a médium revela suas características marcantes: era firme em suas convicções, praticava o ensinamento evangélico com sinceridade e não negociava com qualquer interesse menor, quando os assuntos eram o espiritismo e o evangelho. Suas cartas e recordações compõem verdadeira fonte de luz e sabedoria, ofertando consolo e auxiliando todos aqueles que buscam os caminhos do amor, da caridade e da redenção.
De forma agradável, oferece uma visão profunda sobre a importância do conhecimento espírita como piso da evolução consciente e gradativa do ser, na senda da iluminação interior. A Arnaldo Rocha coube a tarefa de trazer registros de valiosas experiências vivenciadas em atividades espíritas, ao lado do médium e amigo Francisco Cândido Xavier, que ficaram guardadas em seu coração durante mais de cinco décadas. Com paciência e sensibilidade, o autor transcreve a trajetória-luz desses companheiros a refletir facetas históricas da humanidade, realçando a importância dos laços espirituais que aproximam os seres com vistas à edificação de um novo mundo.
Neste livro, o Autor ressalta o contato direto que teve por várias décadas com o medianeiro ao participar de reuniões espirituais em Pedro Leopoldo e Uberaba ou na intimidade de sua residência. São fatos relacionados com a mediunidade de Chico, problemas do lar, amigos, assuntos editoriais, familiares, enfim, uma vida de lutas, dificuldades e alegrias.
Para quem só ouviu falar ou para aqueles que estiveram frente a frente com Chico Xavier e sentem imensa saudade do médium, o autor vem contribuir com suas memórias, trazendo fatos vividos por ele mesmo ao lado do querido Chico. Fatos que remetem a assuntos de grande interesse nos grupos de estudo mediúnico, tais como o fenômeno de bicorporeidade e a psicografia, e que são verdadeiras lições de amor e gratidão a Chico. Trata ainda da projeção na mídia da obra mediúnica de Chico Xavier e da importância que a grafoscopia tem para o espiritismo.
A vida e obra de Maria Modesto Cravo, espírita e mineira de fibra é um refencial para todo aquele que, após despertar para as verdades imortais, se decide a descer dos tronos da ilusão, no enfrentamento de si mesmo, pelo bem do próximo. Seu modelo de doação humanitária, de desbravadora na concepção, soerguimento e administração do Sanatório Espírita de Uberaba a dedicação ao trabalho, em proximidade com Eurípedes Barsanulfo, Inácio Ferreira e demais companheiros de labor, em Uberaba o modo firme com que na vida espírita se manifesta e o quanto ainda deseja caminhar: tudo isto nos motiva a seguir adiante.